"Não polua o ar";
"Cuide da água";
"Conscienteze-se";
e "Morra consciente"!
O homem tem tido cada vez mais (talvez por sentimento de culpa) preocupações com o meio-ambiente. Programas, grupos pela conscientização, pessoas mais cuidadosas com seu lixo, técnicas de reciclagem, este blog... A maior parte desses recursos que tomamos pra menos prejudicar nosso planeta, temos conhecimento; mas já lhe passou pela cabeça que morrer polui? Ou melhor dizendo, cadáveres em decomposição liberam inúmeras substâncias que afetam a vida.
Cremar um corpo, solta CO2 na atmosfera; transformar em diamante e jogar no espaço gastam muita energia; o corpo de uma pessoa de 70 quilos enterrada gera aproximadamente 30 quilos de necrochorume - necrochorume é uma substância tóxica produzida pelos corpos em decomposição.
Dentre as técnicas de sepultamento, qual seria mais adequada, que menos polui?
Especialistas apontam o FREEZE-DRY - disponível na Suécia - como uma forma que menos agride o mundo. Ela congela o cadáver e o transforma em adubo, veja como:
1 - ERA DO GELO
O primeiro passo é mergulhar o corpo em nitrogênio líquido, a -196 ˚C. Além de congelar, ambos se tornam extremamente quebradiços.
2 - QUEBRA TUDO
O cadáver congelado é colocado para vibrar em uma esteira. Bastam alguns minutos para que tudo se estilhasse e vire pó. Equipamentos filtram água e um ímã retira qualquer metal proveniente de próteses ou obturações.
3 - EMPACOTADO
O pó resultante é colocado em uma caixa de amido de batata ou milho e enterrado em um túmulo raso.
4 - RECICLAGEM
Planta-se uma árvore em cima da caixa para que ela aproveite seus nutrientes. Dentro de 6 meses a 1 ano, os restos desaparecem.
Interessante, não? Agora podemos contribuir pro nosso planeta mesmo sem estarmos mais presentes... Pensem nisso.
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